Foto Oficial

Foto Oficial

O PRIMEIRO GRUPO DE ZABUMBAS DO BRASIL !!

Os tambores estão presentes na cultura dos diferentes povos desde os primórdios da humanidade, no intuito de celebrar ou transmitir mensagens. Os "xamãs", "pajés" e os "ogans" fizeram uso das sonoridades percussivas na busca de elevação espiritual. Os nordestinos herdaram dos mouros o ZABUMBA e o incorporaram em suas canções. A cultura do forró, embalada pelos trios pé-de-serra, compostos por zabumba, sanfona e triângulo, se solidificou no século passado através da musicalidade de dois principais nomes: Luiz Gonzaga ( O Rei do Baião ) e Jackson do Pandeiro ( O Rei do Ritmo ).
A partir disso, o Projeto Tamborete, que é o primeiro grupo de zabumbas do Brasil, vem f
azendo uso da versatilidade deste instrumento para re-transmitir as sonoridades do xote, baião, coco, arrastapé, xaxado, maracatu, ciranda, samba e etc, sem negar as influências contemporâneas da música eletrônica e dos outros ritmos do mundo. Este Projeto se propõe a tocar músicas autorais e de artistas como Silvério Pessoa, Chico César, Antônio Barros e Ceceu, Alex Madureira, Escurinho e, não poderia faltar, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.

PROJETO SOCIAL

Como primeiro grupo de zabumbas do Brasil, o Projeto Tamborete existe desde Março de 2008 e oferece aulas gratuitas para todos/as que estejam dispostos/as a aprender, com atenção prioritária à crianças e adolescentes que vivem em situação de risco social.

O atrativo desse Projeto é a praticidade e a relativa facilidade, no aprendizado do zabumba, que seduzem e envolvem, de imediato, crianças, adolescentes e jovens nas atividades do projeto (iniciação instrumental e canto), proporcionando um desejo, cada vez maior, de aprender o que está sendo proposto, o que garante assiduidade nas oficinas.

As metodologias rítmicas aliadas à Musicoterapia proporcionam interação e descoberta de novos talentos, trabalhando em todos/as participantes suas potencialidades e revigorando, em cada um/a, a auto-estima, que é energia poderosa no combate às drogas, violência e depressão. Este encontro de diversidades, através da zabumba, concretiza aspectos relevantes nos objetivos da inclusão social.

Esse projeto é prioritariamente enquadrado na área da Música, mas realiza interconexões com as linguagens da Cultura Popular local, regional e brasileira, e ainda com Literaturas relacionadas a Cidadania/DH e temáticas transversais, permitindo aos/as educandos/as a construção de conhecimentos que servirão de instrumentos significativos na luta por seus direitos.

Objetivo Geral

Desenvolver um trabalho prático através de aulas de percussão com pessoas, de ambos os sexos, a partir de 12 anos de idade, na cidade de João Pessoa e Lucena na perspectiva da inclusão social.

Objetivos Específicos

Conhecer a origem, a história e a cultura da música popular brasileira;

Conhecer e reconhecer os ritmos brasileiros e mundiais;

Estimular a criatividade, sensibilidade, a coordenação motora, a auto-confiança e a consciência corporal e social, através da prática instrumental;

Analisar e conhecer a literatura, as influências e a originalidade das canções da cultura popular nordestina;

Promover a inclusão social; Proporcionar o conhecimento da legislação (ECA);



segunda-feira, 21 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

Forró e zabumbeiros animam 2ª noite do São João da Capital em João Pessoa

Publicado por Redação Paraíba.com.br em 13/06/2010 | 14h49 Atualizada em ( 13/06/2010 | 14h50 )
Dia dos namorados e muitos casais apaixonados aproveitaram para ir ao Ponto de Cem Réis, na noite deste último sábado (12) para conferir as atrações do segundo dia do “São João de João Pessoa – O melhor da gente”. O xaxado do cantor e compositor paraibano Antônio Barros foi a principal atração da noite, que além de cantar, foi homenageado pela Orquestra de Zabumba do Projeto Tamborete. Eles abriram o show com um forró pé de serra que agradou pessoenses e turistas que estavam no local.
Aos primeiros toques da zabumba, ainda na passagem de som, com a música “Procurando tu”, o público já aproveitou pra dançar agarradinho. Mas o Projeto Tamborete iniciou sua apresentação mesmo com a música “Óia eu aqui de novo”, primeira das músicas de Antônio Barros a ser apresentada na noite. “Somos a primeira orquestra de zabumbeiros do Brasil, uma idéia paraibana, e esta noite, em clima de reverência, estamos prestando uma homenagem ao grande Antônio Barros e seus 80 anos de vida e história dentro do forró”, disse o idealizador do projeto Ely Porto.
Segundo ele, a idéia da homenagem surgiu no ano passado, ao saber que este ano, o compositor estaria completando seus 80 anos. “Eu e o cantor do Projeto Tamborete, Diego Chacon, já estivemos por dois anos na banda de Antônio e prestar esta homenagem é uma felicidade muito grande, para que não só a gente, mas todos que assistiram a apresentação, também vivenciem e escutem as músicas dele que já foram sucesso na voz de tanta gente conhecida, como Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, por exemplo,”, afirmou Ely.
“Pedimos ao Chico César para fazer esta homenagem e ele aceitou de imediato. No dia 11 de março estivemos neste mesmo Ponto de Cem Réis, prestando uma homenagem a ele, no dia de seu aniversário, e cantar agora nos festejos de São João, completa nossa homenagem”, afirmou. A festa é uma realização da Prefeitura de João Pessoa, por meio da sua fundação Cultural (Funjope).
Antônio Barros e Céceu subiram ao palco logo após a apresentação do projeto Tamborete e mostraram a razão para a homenagem com um xaxado contagiante que colocou todos os presentes para dançar. “Agradeço a homenagem e é um grande prazer estar aqui no São João de João Pessoa. Mas eu não to aqui para conversar não, to aqui é para cantar”, disse Antônio Barros, que além da companhia de sua esposa Cecéu, também contou com a participação de sua filha Mayra Barros durante o show.
A dupla tem mais de 700 composições gravadas e o que não faltou foi sucesso para animar a noite. Músicas como “Bulir com tu”, “Xenhenhem”, “Homem com H” e “É proibido cochilar”, completaram a noite de um São João típico e que resgata a cultura do homem nordestino e paraibano. “No Nordeste, o maior São João totalmente típico é o de João Pessoa, é o da gente”, finalizou.